sábado, 6 de abril de 2013

Recifes de coral e o 'branqueamento''

Recifes de Coral e ''Branqueamento''
Foto: Coral Madracis decactis
Coral Madracis DecactisUma associação extremamente importante para os recifes-de-coral é a simbiose que ocorre entre as espécies de corais e microalgas conhecidas como zooxantelas. Essas algas vivem no interior dos tecidos dos corais construtores dos recifes, realizando fotossíntese e liberando para os corais compostos orgânicos nutritivos. Por sua vez, as zooxantelas sobrevivem e crescem utilizando os produtos gerados pelo metabolismo do coral, como gás carbônico, compostos nitrogenados e fósforo. As necessidades nutricionais dos corais são em grande parte supridas pelas zooxantelas. Elas estão também envolvidas na secreção de cálcio e formação do esqueleto do coral. Apesar de espécies de corais serem encontradas praticamente em todos os oceanos e latitudes, as espécies construtoras de recifes (corais hermatípicos) estão restritas às regiões tropicais e subtropicais. Os recifes necessitam, geralmente, de águas quentes (25 – 30oC) e claras, longe da influência de água doce. A poluição (esgoto doméstico, vazamento de petróleo etc.) e sedimentação (sedimentos terrígenos levados para o mar devido ao desmatamento e movimentações de terra) põem em risco muitos recifes de corais, incluindo os inúmeros outros organismos que deles dependem (inclusive comunidades humanas que vivem da pesca e coleta de animais marinhos recifais).
Um fenômeno aparentemente recente – não ainda totalmente compreendido pelos pesquisadores – que tem ocorrido em todas as regiões recifais do globo de forma maciça é o branqueamento (do inglês ‘bleaching’). Trata-se basicamente da ‘perda’ dos organismos fotossimbiontes (zooxantelas) presentes nos tecidos do coral (zooxantelas ocorrem também em outros cnidários, como anêmonas-do-mar, zooantídeos, medusas , e em outros invertebrados, como ascídias, esponjas, moluscos etc., que também podem branquear). Como a cor da maioria dos hospedeiros advém, em grande parte, da ‘alga’ simbionte, seus tecidos tornam-se pálidos ou brancos. Nos corais, os tecidos ficam praticamente transparentes, revelando o esqueleto branco subjacente.

Geralmente, os tecidos de colônias branqueadas estão vivos e intactos. Entretanto, a ausência das ‘algas’ simbiontes implica em 1) ‘jejum’ compulsório ao hospedeiro, uma vez que as algas simbiontes suprem a maior parte das necessidades nutricionais do hospedeiro (até mais de 60% do carbono fixado na fotossíntese pode ser translocado da alga para o hospedeiro na forma de glicerol), e 2) diminuição das taxas de calcificação. Portanto, as partes moles e o esqueleto de um coral branqueado não crescem, e a colônia fica mais vulnerável a outros possíveis estresses, como poluição, sedimentação excessiva, colonização por macroalgas do esqueleto eventualmente exposto etc. Apesar de tudo, as colônias branqueadas podem recuperar completamente, em poucos dias ou até mais de um ano, a coloração, dependendo da espécie e do grau de branqueamento. Do mesmo modo, dependendo da espécie, intensidade e duração do estresse, a morte de parte, ou de toda, colônia pode ocorrer logo em seguida ao inicio do branqueamento, ou mesmo algum tempo depois (semanas ou meses). Nestes casos, o esqueleto será rapidamente recoberto por algas e animais sésseis, perdendo a cor branca.
Há uma diversidade relativamente grande de organismos endossimbiontes fotossintetisantes (Dinoflagellata, Chlorophyta, cianobactérias, Bacillariophyaceae, Crysophyta) encontrados em associação com invertebrados marinhos (esponjas, medusas, anêmonas, corais, hidrozoários, moluscos, turbelários, ascídias etc.). As ‘algas’, cuja densidade em corais chega a 106/cm2, provêem carbono para o metabolismo, o crescimento e a reprodução, reciclando eficientemente, também, os excretas (nitrogênio, fósforo) do hospedeiro. Corais hermatípicos depositam carbonato de cálcio mais rapidamente que os ahermatípicos, porque as algas criam um ambiente químico propício à cristalização e precipitação.
Palythoa CaribaeorumColônia de Mussimilia Hispida
Palythoa caribaeorum (zoantídeo)
*Note a parte não branqueada, de cor marrom
à direita.
Colônia de Mussimilia hispida
(branqueada)











Antes de 1980, todos os casos de branqueamento conhecidos eram de extensão geograficamente limitada e causados por estresses claramente locais, geralmente em áreas de circulação restrita ou em recifes atingidos por furacões. Eventos de larga escala, são conhecidos apenas após o início da década de 1980, e desde então têm se tornado mais freqüentes e intensos. Provavelmente o primeiro evento de ocorrência praticamente cosmopolita ocorreu em 1980, afetando todo o Caribe e regiões vizinhas, e grandes áreas do Pacífico. Eventos de grande amplitude ocorreram em 1982/83, 1987/88, e 1993/94; outros, um pouco menores, em 1981, 1986, 1989, 1990. No Brasil, o fenômeno só foi registrado no verão de 1994 (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco) e observado novamente no início de 1996 (São Sebastião), afetando principalmente o coral Mussismilia hispida e o zoantídeo Palythoa caribaeorum.
O branqueamento agudo é uma resposta a um estresse resultante de várias condições ambientais fora do limite normal de um determinado local. Os estímulos indutivos podem ser:
1) temperatura anormalmente alta ou baixa: quando se considera variações bruscas de temperatura, os corais são mais vulneráveis ao aquecimento do que ao resfriamento da água. Muitas espécies vivem aparentemente próximas ao limite superior letal de temperatura. O aumento de temperatura resulta num aumento da atividade fotossintetizante dos simbiontes e, conseqüentemente, numa alta concentração de oxigênio nos tecidos do hospedeiro. Isto causa um aumento nas taxas metabólicas do coral (organismos metabólico-conformadores) e aumento nas formas tóxicas do oxigênio (peróxidos), que podem danificar as células do hospedeiro e interferir nas vias bioquímicas. O branqueamento geralmente ocorre após um período cuja temperatura superficial da água do mar se eleva alguns graus acima da média histórica para aquele determinado período e local. Exposição a temperaturas 4 a 5 ºC acima da média, por 1 a 2 dias, pode ser suficiente para causar branqueamento e alta mortalidade, enquanto que a elevação de 2 a 3 ºC, e o mesmo tempo de exposição, leva a um branqueamento gradual e menor mortalidade. O branqueamento têm ocorrido em áreas aquecidas pelo fenômeno ‘El Niño’, mas também em locais e/ou anos não afetados por ele.
2) turbidez (níveis baixos de radiação solar): porque as ‘algas’ simbiontes necessitam de luz para a fotossíntese, as comunidades recifais estão limitadas à águas rasas. As taxas máximas de acresção e produtividade ocorrem entre 5 e 15 metros. Esse intervalo pode ser reduzido em locais onde a claridade da água é afetada por sedimentos em suspensão ou pelo aumento de produtividade. Associado à turbidez, altos níveis de sedimentação podem ‘sufocar’ as colônias, diminuindo seu crescimento e inibindo o recrutamento de larvas.
3) altos níveis de radiação UV: a radiação ultravioleta é capaz de danificar o material genético de todos os organismos; em condições experimentais causa branqueamento em corais. Apesar disto e de poder penetrar consideravelmente na coluna d’água (até cerca de 20 m em águas claras), alguns autores acham improvável que o UV seja uma causa importante de branqueamento em condições naturais, porque os corais contêm altos teores de pigmentos protetores, que se mantêm mesmo após o branqueamento. Além disso, corais branqueados são geralmente vistos bem abaixo do limite de penetração da luz UV. Entretanto, uma vez que as condições de insolação que elevam a temperatura dos oceanos incluem também o comprimento de onda ultravioleta, é difícil separar os efeitos destes dois fatores. Não se sabe, também, como a incidência da radiação ultravioleta vai aumentar, e se os mecanismos naturais serão suficientes para a proteção adequada dos organismos potencialmente afetados.
4) poluição: os recifes de corais se desenvolvem em regiões de águas oligotróficas [a ocorrência de recifes diminui ao longo de um gradiente oligotrófico(oceânico)/eutrófico (estuários/ressurgência/poluição)]. Eles necessitam de poucos nutrientes externos, porque possuem mecanismos internos eficientes de reciclagem de nutrientes entre si e as zooxantelas. Recifes sujeitos a altos níveis de nutrientes se deterioram devido ao aumento da turbidez decorrente da maior densidade de planctontes, e crescimento excessivo de algas filamentosas bentônicas (que nessas condições são competivamente superiores aos corais), briozoários e cracas, que acaba por afetar o recrutamento dos corais e aumentar a bioerosão.

Estudos recentes, entretanto, indicam que o aumento de temperatura da água do mar seria o causador primário do branqueamento em larga escala, e, secundariamente, o aumento da incidência de radiação UV.
Isto levou à hipótese de que os recifes de corais seriam particularmente sensíveis e vulneráveis ao aquecimento global. Há, entretanto, controvérsia se os ecossistemas recifais como um todo têm sofrido estresse climático, porque uma série de outros estresses locais causam potencialmente bleaching, podendo atuar sinergicamente com a temperatura (caso do UV, por exemplo). Não se sabe também se o branqueamento é realmente um fenômeno recente, e se em nível sub-letal é patológico ou um mecanismo adaptivo. De qualquer forma muitos pesquisadores acreditam que os recifes de coral atuariam como indicadores do aquecimento global, através do branqueamento maciço. Mundialmente, os recifes têm sido seriamente ameaçados pela atividade antropogênica: destruição física propriamente dita, sedimentação, poluição, pesca predatória, coleta etc.

O clima é comumente visto como algo estável, mesmo considerando-se as variações sazonais e de curto prazo. Entretanto, tem variado substancialmente no passado, sendo previstas mudanças no futuro próximo, particularmente como resultado da atividade humana com relação à composição dos gases da atmosfera. Ao longo de sua evolução, os recifes de coral passaram por mudanças drásticas de clima, e se espera que sejam capazes de sobreviver futuros eventos deste tipo (os cenários previstos são menos extremos que os sofridos em eras passadas). Mas a combinação destas mudanças climáticas com os atuais estresses pode se mostrar letal para muitos ecossistemas recifais.
As mudanças climáticas que já estão ocorrendo, particularmente na atmosfera mas também nos continentes e oceanos, são parte do crescente impacto humano no ambiente planetário. O efeito estufa (apesar de ser um processo natural que possibilitou a evolução da vida na terra, o equilíbrio natural dos gases estufa tem sido modificado artificial e rapidamente pela humanidade) e o buraco de ozônio poderão afetar os recifes de coral de várias maneiras:
1) aumento da temperatura devido ao efeito estufa: a temperatura global deverá aumentar entre 0,16-0,37 ºC por década, resultando num aumento global de 0,5-1 ºC por volta de 2030. Deve-se levar em conta que o aumento será maior nas latitudes altas e em terra. Este aumento não deverá ameaçar a sobrevivência dos recifes, mas os freqüentes episódios de picos extremos de temperatura aumentará a incidência de branqueamento e mortalidade, tornado-os vulneráveis a outros estresses.
2) aumento do nível do mar associado ao aumento de temperatura: provavelmente o nível do mar subirá de 1-9 cm/década, devendo-se esperar um aumento entre 15 e 90 cm até o ano 2100. Estes valores não devem ameaçar a maioria dos ecossistemas recifais (a taxa de deposição de carbonato de cálcio é de cerca de 10 kg/m2/ano, o que significa um crescimento de 3-8 mm por ano), mas poderá devastar muitas ilhas e planícies costeiras que são protegidas por recifes, incluindo nações inteiras (insulares) e grandes cidades, tornando a vida dos que dependem dos recifes difícil ou impossível.
3) alterações nos padrões normais do clima e variações em eventos climáticos extremos - precipitação, nuvens e ventos: deverão ocorrer mudanças no padrão de chuvas, aumento na amplitude geográfica, freqüência e intensidade das tempestades tropicais, e nos eventos de seca e inundações. Conseqüentemente, grandes mudanças deverão ocorrer nas regiões costeiras em termos de erosão e sedimentação.
4) mudanças na química da água do mar devido altas concentrações de CO2: acarretará mudanças de pH e do estado de saturação dos carbonatos nos oceanos. O aumento da acidez das águas superficiais, devido à maior concentração do ácido carbônico, poderá diminuir as taxas de deposição de carbonato de cálcio pelos corais, afetando o crescimento. Por outro lado, deverá estimular o crescimento e aumento populacional de muitas algas, afetando a relação competitiva entre elas e os corais.




Fonte: http://200.144.182.150/cbm/index.php/pt/entre-em-contato-28015/pesquisa/artigos-de-acesso-livre/73-recifes-de-coral-e-branqueamento.html

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Relatório laboratório


Aluna: Tauane Soares Dias Alexandre


1-    Classificar todos os exemplares e quantificar por classe e ordem

R: *classe: amphibia;
ordem: anura;
nome popular: rã;
quantidade:04

*classe: amphibia
Ordem: anura
Nome popular: perereca
quantidade: 08

* classe: amphibia
Ordem:anura
Nome popular: ?
 quantidade: 2

*classe: actinopterygui
Ordem: ostuchtchyos
Nome popular: peixe osseo
 quantidade: 03

*filo: chrordata
 classe: condrichlhyes
Ordem: bathoidea
Nome popular: raia
 quantidade: 04

* classe: condrichthyes
Subclasse: elamobrachii
Nome popular: tubarão e raia
quantidade: 02

* classe: actinopterygii
subclasse: osterchthyos
Nome popular: peixe ósseo
 quantidade:06

* classe: actinopterygi
subclasse: osterchthyos
Nome popular: peixe ósseo morreia
 quantidade: 01

* filo: chordata
Subfilo: urochordata
quantidade: 01

* classe: actinopterigii
Ordem: synbranchidae
Nome popular: muçum
quantidade: 01

* classe: reptilia
Ordem: squamata
Subordem: serpente
quantidade: 21
* classe: reptilia
Ordem: squamata
Nome popular: Coral/ Canina/Cobra de duas cabeças/sucuri/cascavel/jiboia/jaracuçu brejo/cobra cega/caninana
quantidade: 02/01/03/02/02/02/02/01

* classe: mammalia
Ordem: primates
Nome popular: mico
quantidade: 01

2-    Separar cada classe e/ou ordem e apresentar suas características da morfologia externa e/ou interna:

R:  classe: Amphibia
Característica: O nome “anfíbio” vem do grego anphi = duplo + bios = vida, o que significa que os seus representantes tem uma “vida dupla. A Classe Amphibia inclui as cecílias (Ordem Gymnophiona), as salamandras (Ordem Caudata) e os sapos, rãs e pererecas (Ordem Anura). Embora existam variações na forma do corpo e nos órgãos de locomoção, pode-se dizer que a maioria dos anfíbios atuais tem uma pequena variabilidade no padrão geral de organização do corpo. O nome anfíbio indica apropriadamente que a maioria das espécies vive parcialmente na água, parcialmente na terra, constituindo-se no primeiro grupo de cordados a viver fora da água. Entre as adaptações que permitiram a vida terrestre incluem pulmões, pernas e órgãos dos sentidos que podem funcionar tanto na água como no ar. Dos animais adaptados ao meio terrestre, os anfíbios são os mais dependentes da água. Foram os primeiros a apresentar esqueleto forte e musculatura capaz de sustentá-los fora d'água.
Sua pele é bastante fina e para evitar o ressecamento provocado pela exposição ao sol, possui muitas glândulas mucosas. Estas liberam um muco que mantém a superfície do corpo úmida e lisa, diminuindo o atrito entre a água e o corpo durante o mergulho.
A epiderme também possui pouca quantidade de queratina, uma proteína básica para a formação de escamas, placas córneas, unhas e garras. A ausência destas estruturas os torna frágeis em relação à perda de água e também quanto à sua defesa de predadores. Por isso, alguns anfíbios desenvolveram glândulas que expelem veneno quando comprimidas.
A respiração dos anfíbios pode ocorrer através de brânquias e da pele (na fase larval e aquática) e da pele e de pulmões quando adultos e terrestres.
São ectotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. Por isso, em épocas frias ou muito secas, muitas espécies enterram-se sob o solo aí permanecendo até a época mais quente e chuvosa. Este comportamento, em muitos locais do Brasil, deu origem à lenda de que os sapos caem do céu, pois, com a umidade provocada pelas chuvas, os anfíbios saltam das covas onde estavam em estado de dormência, para a atividade.
Também dependem da água para se reproduzirem: a fecundação ocorre fora do corpo da fêmea e o gameta masculino necessita do meio aquoso para se locomover até o óvulo da fêmea. Esta dependência ocorre também porque os ovos não possuem proteção contra a radiação solar e choques mecânicos. O desenvolvimento da larva é indireto, ou seja, a larva após a eclosão do ovo, passa por várias transformações até atingir a forma adulta, como acontece com o girino.
A maioria das espécies de anfíbios apresenta hábitos alimentares insetívoros, sendo, portanto, vertebrados controladores de pragas. Muitas espécies, sensíveis a alterações ambientais (desmatamento, aumento de temperatura ou poluição) são consideradas excelentes bioindicadores. A diminuição de certas populações tem sido atribuída a alterações globais de clima e para certos biomas do Brasil, como a Mata Atlântica, os declínios populacionais ou mesmo extinção de anfíbios têm sido atribuídos ao desmatamento.
Algumas espécies, como a perereca-da-folhagem (Phyllomedusa bicolor) e o sapinho pingo-de-ouro (Brachycephalus ephipium) têm sido alvo de estudos bioquímicos e farmacológicos, para isolamento de substâncias com possíveis usos medicinais. Estes são apenas dois exemplos de uso potencial de anfíbios, que têm despertado interesse científico e comercial internacional e gerado problemas de "pirataria biológica" devido a falta de uma política clara sobre o uso da biodiversidade do Brasil.

Classe: reptilia
Características Gerais
Os repteis são vertebrados que conquistaram efetivamente o meio terrestre, pois são de fecundação interna, ovíparos (ovos com casca) na maioria, vivíparos (sucuri) ou ovovivíparos (cascavel).
Possuem anexos embrionários: saco vitelino, córion, âmnion, alantóide. Excretam ácido úrico. Não sofrem metamorfose e a pele é seca e impermeável, protegida por escamas ou placas de queratina (proteína). A respiração é sempre pulmonar, desde o nascimento, inclusive nos aquáticos.
São cordados, vertebrados, deuterostômios, tetrápodes, celomados, amniotas, alantoidianos, pecilotérmicos. O esqueleto é predominantemente ósseo.
Estão adaptados para viverem na água (tartaruga, jacarés) ou na terra (cobras, lagartos, lagartixas), mas todos respiram por pulmões.
O padrão circulatório dos répteis é semelhante ao dos anfíbios.
Seu coração tem três câmaras (dois átrios e um ventrículo), e são os mesmos dois circuitos: circulação pulmonar e circulação sistêmica. Entretanto, o ventrículo único dos répteis é parcialmente dividido pelo septo de Sabatier, o que torna a mistura de sangue arterial e venoso apenas parcial. O sangue que flui pela circulação sistêmica para os tecidos do corpo é mais saturado em oxigênio que aquele recebido pelos tecidos dos anfíbios.
Apesar dessa diferença anatômica e funcional, a circulação dos répteis também é dupla e incompleta, pelos mesmos motivos expostos anteriormente para a circulação dos anfíbios.
A exceção é a circulação dos répteis crocodilianos, como os crocodilos e os jacarés.
O ventrículo desses animais é completamente dividido, e o coração perfaz quatro câmaras: doi átrios e dois ventrículos. Entretanto, na emergência das artérias pulmonar e aorta, há uma comunicação, o forame de Panizza, pelo qual ainda ocorre mistura de sangue arterial e venoso.
A articulação do crânio com a 1a vértebra é feita por um côndilo ocipital, o que permite movimentos da cabeça mais amplos, quando comparados com os anfíbios.
Possuem boca com dentes, exceto as tartarugas que possuem bico. O tubo digestivo é completo e termina na cloaca, juntamente com os aparelhos reprodutor e excretor.
Enquanto peixes e anfíbios apresentam rins mesonefros (torácicos), de répteis em diante os rins serão metanefros (abdominais), melhorando muito a capacidade filtradora do sangue.
Ovo com estruturas que protejam o embrião contra a perda excessiva de água. Esse tipo de ovo, citado nesse último item, é chamado genericamente de ovo terrestre.
Possui uma casca protetora, resistente e porosa, e um sistema de membranas e de bolsas internas.

Classe: mammalia
São os animais mais evoluídos e também originam-se a partir dos répteis primitivos.
A característica principal desta classe é a presença de glândulas mamárias desenvolvidas, nas fêmeas, para a nutrição de seus filhotes. Pelo fato de apresentarem, em sua maioria, desenvolvimento embrionário no interior no útero da mãe, o risco de serem devorados por predadores nessa fase é o mínimo possível.
São também homeotermos e vivem em todos os tipos de habitat: regiões frias, quentes, secas, úmidas, aquáticas, etc.
Sistema Tegumentário
Os mamíferos são revestidos por uma pele que apresenta pêlos e glândulas, além de alguns anexos como: chifres, garras, unhas, cascos,
Sistema Circulatório
A circulação é dupla e completa. Coração (revestido pelo pericárpio) completamente dividido em 4 câmaras (2 trios, 2 ventrículos); persiste apenas o arco esquerdo; glóbulos vermelhos anucleados, geralmente em forma de discos bicôncavos. A circulação é fechada, dupla e completa.

3-    Apresentar uma característica que diferem os grupos?

Rã e Largato: a Rã e um anfíbio (possui fase inicial no meio aquático e fase adulta terrestre,são ectodérmicos , sua pele e espessa, necessitando da umidade para protege-los). E o largato e um reptil tendo a pele resistente, seca e revestida de escamas e rica em queratina, que oferece proteção contra o dessecamento e agressões. Possui o ovo com casca amniótico que contem alimento para manter o desenvolvimento embrionário no ambiente terrestre. Possui economia hídrica.

Serpente peçonhenta e não peçonhenta
Cobras peçonhentas tem a cabeça triangular, bem destacada no corpo e cobertas por escamas pequenas. No olho têm a pupila em forma de fenda vertical. Suas escamas são ásperas e com arestas. Possuem dentes inoculadores. Seus movimentos são normalmente lentos e vagarosos.
Cobras não peçonhentas tem cabeça arredondada pouco destacada no corpo e com grandes escamas formando placas. No seu olho sua pupila é redonda. Suas escamas são achatadas e lisas. Não possuem dentes peçonhentos.

Tubarão e baiacu
Baiacu
 Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos das famílias Tetraodontidae e Diodontidae, comuns na costa brasileira. São muito fáceis de identificar devido ao comportamento de aumentarem o volume corporal através da ingestão de ar ou água. Tal comportamento se justifica pelo fato do diâmetro do peixe aumentar e os predadores não poderem engoli-lo.
 A tetrodotoxina (TTx) é a principal neurotoxina encontrada nos baiacus e pode ser isolada em maiores concentrações nas vísceras (especialmente gônadas, fígado e baço) e na pele do peixe1. O peixe não produz as toxinas, apenas as armazena em alguns órgãos corporais, usando-a como defesa contra predadores.
Tubarões: Os tubarões são pertencentes a classe dos Chondrichthyes. Isto significa que eles apresentam estrutura óssea formada por cartilagem (como as raias).Os tubarões podem ser marinhos, carnívoros, pelágicos, em quase sua totalidade, eles vão habitar as águas costeiras e também oceânicas, do fundo à superfície. São animais nectônicos, feitos para o ambiente em que vivem e evoluíram.São adaptados, ocupam diversos nichos ecológicos, tanto de ambientes árticos quanto de ambientes tropicais. Sua distribuição ocorre ao redor do globo, podendo ser chamado ( o grupo) como cosmopolita. Ao redor do planeta são conhecidas cerca de 400 espécies (88 no Brasil), sendo que o tamanho será diverso entre as espécies podendo variar de 0,10m a 18m de comprimento total de corpo.

Morcego e primata
- O morcego é um animal mamífero que possui a capacidade de voar.
- Os estudiosos já catalogaram quase 100 mil espécies de morcegos, sendo que variam de cor, tamanho, peso e formato do corpo.
- Alimentam-se, principalmente, de frutas, insetos, sangue de animais (poucas espécies hematófagas), peixes, néctar e pólem.
- Ao voar a noite, utilizam um sistema de localização conhecido como biosonar (emissão de ondas ultra-sônicas através das narinas ou boca) Algumas espécies se orientam através dos ecos. Embora possuam este recurso, apresentam visão de boa qualidade.
- Dependendo da espécie, a vida de um morcego vai de 10 a 25 anos de idade.
- Podem transmitir a raiva para o ser humano, através da mordida com seus pequenos e afiados dentes.
-São importantes para o perfeito funcionamento dos ecossistemas, pois atuam na polinização e na distribuição de sementes pelas florestas.
- Atingem a maturidade sexual (período de reprodução) por volta dos dois anos de idade.
- Habitam locais úmidos e escuros, principalmente cavernas e construções abandonadas.
- Muitas atividades dos morcegos são realizadas no final da tarde e a noite.


4-    Caracterizar o casco da tartaruga?

O casco consiste na carapaça que se torna uma armadura, e plastrão que localiza-se na região ventral. E composto por duas camadas externa rígida de queratina e uma camada interna óssea. A camada óssea é uma fusão de costelas, vértebras e diversos elementos de ossificação dérmicas. Essa carapaça e fundida as costelas não permite a expansão do tórax para a sua respiração. Portanto elas solucionaram este problema através do emprego de certos músculos abdominais e peitorais como o diafragma.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Biologia marinha como atuar nessa área?

Quem deseja trabalhar na área da Biologia Marinha precisa fazer uma graduação de Ciências Biológicas. O curso de Ciências Biológicas é a ciência que estuda todas as formas existentes da vida, estudando a fauna e a flora, e como isso até que se ganha razoavelmente bem um salário inicial. Quem deseja ser biólogo irá trabalhar na pesquisa de origem, estruturas, evolução e o funcionamento dos seres vivos, além de analisar as relações mantidas entre os seres e o meio ambiente, levando os graduandos a seguir diversos caminhos profissionais de seu interesse, podendo trabalhar em pesquisas, meio ambiente e magistério, tendo assim uma variação de salário inicial.
Para se especializar em Bióloga Marinha é necessário que após a formação do curso superior a pessoa faça uma pós-graduação, mestrado e doutorado, podendo também se especializar nas áreas de genética, biologia celular, ciências do meio ambiente, ecologia, zootecnia e botânica para aumentar o salário inicial.
 
Biologia marinha salário inicial

Após o término do curso de biologia marinha  o profissional tem uma série de áreas que poderá atuar e se especializar em um determinado campo de atuação. E com isso o salário inicial pode variar muito de cada área. Depois de formado você ainda poderá atuar em bioinformática, controle de pragas e vetores, ensino, genética e biotecnologia, gerenciamento costeiro, meio ambiente, microbiologia e bióloga marinha mesmo, podendo haver variações no salário inicial.
Mas com essa formação o profissional tem um salário médio inicial que pode variar entre 2.900 a 3.900 reais mensais.
Formação biologia marinha
O curso de graduação dura em torno de 4 anos dependendo de cada instituição de ensino. A grade curricular é dividida em 8 áreas, como biologia celular, botânica, ciências fisiológicas, ecologia, fitopatologias, genética, morfologia e zoologia. E também são agregadas aulas de matemática, física e estatística, e não podemos esquecer as aulas práticas e os estágios supervisionados obrigatórios no final do curso, e para a obtenção do grau de biólogo o aluno ainda tem que entregar o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), para começar a trabalhar e receber o salário inicial.

Biologia marinha onde estudar ?

Há várias instituições que oferecem o curso como Universidade Paulista, UFScar, USP, PUC-RS, Unicamp, UEL, UFRJ e muitas outras faculdades que disponibilizam esse curso de biologia marinha para os jovens estudantes, que tem como intuito se tornar um biólogo marinho e receber o salário inicial.
O profissional de Biologia Marinha pode trabalhar em áreas diversas e receber salário inicial variado, já que o ramo vem crescendo muito, pois a maioria das empresas busca pela sustentabilidade. A bióloga marinha pode atuar em empresas privadas e ter variado salário inicial em institutos, ONG’s, zoológicos, laboratórios de análise clínicas, universidades, escolas privadas e públicas, prefeituras e secretarias tendo um salário inicial variado.
O mercado de trabalho para bióloga marinha ainda não esta com saturado, e o salário inicial é bom, mas não fique apenas com os estudos da faculdade, pois para se destacar e obter um salário inicial melhor é necessário especializar-se.
Fonte: http://www.zun.com.br/biologia-marinha-salario-inicial/






Fonte: http://portalmaritimo.com/2011/09/16/biologos-a-gente-pode-se-encontrar-aqui/

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

ANIMAIS TRANSGÊNICOS



Animais transgênicos (ou geneticamente modificados) são poderosas ferramentas de pesquisa para a descoberta e o desenvolvimento de novos tratamentos para várias doenças humanas. Além disso, a transgenia em animais de grande porte representa uma importante aplicação biotecnológica no sentido de se produzir em grande escala proteínas de interesse comercial. Neste artigo serão discutidos as bases da tecnologia e seu uso em pesquisas básica e aplicada.

O que é um animal Transgênico? Uma definição de animal transgênico é aquele com moléculas de DNA recombinante exógenas introduzidas em seu genoma por intervenção humana. A técnica foi desenvolvida no final da década de 1970 em camundongos, o mamífero cujo genoma é, até hoje, o mais facilmente manipulável. Atualmente, a transgenia permite tanto a transferência de DNA exógeno para o animal, através da técnica de microinjeção pronuclear, quanto a alteração de DNA já existente no animal, através da recombinação homóloga em células-tronco embrionárias (células ES – do inglês embryonic stem).
Como o nome sugere, a microinjeção pronuclear consiste na injeção de uma solução de DNA, contendo o transgene de interesse, no pronúcleo de um óvulo recém-fertilizado. Esta metodologia faz com que várias cópias do transgene injetado se integrem em tandem em um sítio aleatório no genoma e sejam transmitidas de forma mendeliana. O transgene deve conter todos os elementos de um gene (promotor, região codificante, sítio de adição de cauda poli-A), porém, deve ser construído por técnicas de DNA recombinante de forma a responder alguma pergunta biológica. Assim, o transgene pode ser utilizado para super-expressar um gene de interesse em tecidos específicos do camundongo – ao avaliarmos as consequências desta super-expressão, poderemos inferir a função daquele gene. Por outro lado, o transgene pode ser utilizado para estudarmos regiões promotoras, através da construção de um transgene com a região em questão dirigindo a expressão de um gene repórter (lacZ ou GFP, por exemplo). Além disso, a microinjeção pronuclear tem sido utilizada para a geração de modelos animais para várias doenças genéticas dominantes, incluindo osteogenesis imperfecta, através da inserção de um alelo mutado, o transgene, no genoma do camundongo.
Apesar de ser uma importante ferramenta de pesquisa, esse método apresenta algumas limitações. Por causa do sítio aleatório de integração do transgene, este poderá não estar sob o controle de todos os elementos em cis (no mesmo cromossomo) que controlam a expressão do gene endógeno. Assim, a expressão temporal e espacial do transgene não seguirá o padrão de expressão do gene endógeno. Além disso, no que diz respeito a modelos de doenças genéticas, a introdução de um terceiro alelo, o transgene mutante, cria uma situação artificial no que diz respeito à proporção entre os transcritos normais e mutantes. Enquanto uma pessoa com uma doença genética dominante possui um alelo normal e um mutado, o camundongo transgênico possuirá os dois alelos endógenos normais e diversas cópias do alelo mutante (transgene). Esta proporção pode ser crítica em doenças suscetíveis a efeitos de dosagem gênica.

Fonte: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252008000200017&script=sci_arttext



                              Fonte: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio27/animais.pdf

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Video Orca "arribamento"

                               Fonte:  http://www.youtube.com/watch?v=4sbthJBAXVQ

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Orca

                                    Fonte: http://golfinhos.paginas.sapo.pt/golf2.html



ORCA ( Orcinus orca)




Classificação Ciêntifica:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Subordem: Odontoceti
Família: Delphinidae
Gênero: Orcinus
Espécie: O. Orca

Informações Importantes

A orca (Orcinus orca) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas, leões marinhos e "baleias". Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, uma baleia mas sim um golfinho. O nome provém da tradução direta do inglês "killer whale" (os anglófonos designam qualquer cetáceo grande de "whale", mesmo que não seja uma baleia). Está, portanto, no topo da cadeia alimentar oceânica. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo animal de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos. Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Até hoje só houve um caso de ataque a seres humanos que foi na Malásia em 1928 a um pescador que atacou quatro desses animais que revidaram atacando o barco e matando o pescador, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no mar alto como junto ao litoral.

Caracteristicas Principais: Curiosidade:

Comprimento: pode variar de 6 a 10 metros (animal adulto macho), sendo que as fêmeas tem em média 5 metros
Cor: preta e branca.
Peso: aproximadamente de 7 a 9 toneladas (macha) e 5 toneladas (fêmeas).
Período de gestação: 12 meses. 

Curiosidade:

Determinada época do ano entorno de 1(um) mês e meio enquanto os filhotes de lobos marinhos estão começando a dar seus primeiros mergulhos nas águas geladas de Península Valdés, província de Chubut. Distraídos e sem preparo, pequenos grupos de lobinhos desajeitados e brincalhões, experimentam as lagoas rochosas formadas pelas marés, aprendendo a nadar e se relacionar uns com os outros. Um processo de aprendizado importante e muitas vezes não supervisionado pelas mamães lobo, que ficam estendidas na praia de seixos aproveitando o sol. As orcas, os maiores golfinhos do planeta sabem disso.
Um macho de orca é um mamífero que pode atingir nove toneladas de peso e vive em grupos familiares que inclui outros machos, fêmeas e filhotes. Aqui, no chamado “canal de ataque”, uma praia de seixos entre duas lagoas de rochas que enche com a maré alta, um comportamento único, aprendido e ensinado entre as diferentes gerações de orcas ocorre: o “arribamento”.
O arribamento, também conhecido como “varamiento intencional”, é um processo de caça que descreveremos no avançar deste artigo que culmina com uma ação surpreendente: Uma orca lança-se na praia, arremessando-se completamente para fora da água do mar para capturar de surpresa um desavisado lobinho que está cruzando o canal de ataque pela praia, deslocando-se de uma lagoa para outra. Depois de arremessar-se para fora, contorce-se furiosamente, como um “peixe fora d’água” e volta ao mar para juntar-se ao grupo.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/mundoanimal/baleia_orca.htm
http://brunobonecaprincesa.blogs.sapo.pt/26998.html;
http://aventurasdorichard.wordpress.com/2012/01/14/patagonia-os-bastidores-de-uma-aventura/.