quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Relatório laboratório


Aluna: Tauane Soares Dias Alexandre


1-    Classificar todos os exemplares e quantificar por classe e ordem

R: *classe: amphibia;
ordem: anura;
nome popular: rã;
quantidade:04

*classe: amphibia
Ordem: anura
Nome popular: perereca
quantidade: 08

* classe: amphibia
Ordem:anura
Nome popular: ?
 quantidade: 2

*classe: actinopterygui
Ordem: ostuchtchyos
Nome popular: peixe osseo
 quantidade: 03

*filo: chrordata
 classe: condrichlhyes
Ordem: bathoidea
Nome popular: raia
 quantidade: 04

* classe: condrichthyes
Subclasse: elamobrachii
Nome popular: tubarão e raia
quantidade: 02

* classe: actinopterygii
subclasse: osterchthyos
Nome popular: peixe ósseo
 quantidade:06

* classe: actinopterygi
subclasse: osterchthyos
Nome popular: peixe ósseo morreia
 quantidade: 01

* filo: chordata
Subfilo: urochordata
quantidade: 01

* classe: actinopterigii
Ordem: synbranchidae
Nome popular: muçum
quantidade: 01

* classe: reptilia
Ordem: squamata
Subordem: serpente
quantidade: 21
* classe: reptilia
Ordem: squamata
Nome popular: Coral/ Canina/Cobra de duas cabeças/sucuri/cascavel/jiboia/jaracuçu brejo/cobra cega/caninana
quantidade: 02/01/03/02/02/02/02/01

* classe: mammalia
Ordem: primates
Nome popular: mico
quantidade: 01

2-    Separar cada classe e/ou ordem e apresentar suas características da morfologia externa e/ou interna:

R:  classe: Amphibia
Característica: O nome “anfíbio” vem do grego anphi = duplo + bios = vida, o que significa que os seus representantes tem uma “vida dupla. A Classe Amphibia inclui as cecílias (Ordem Gymnophiona), as salamandras (Ordem Caudata) e os sapos, rãs e pererecas (Ordem Anura). Embora existam variações na forma do corpo e nos órgãos de locomoção, pode-se dizer que a maioria dos anfíbios atuais tem uma pequena variabilidade no padrão geral de organização do corpo. O nome anfíbio indica apropriadamente que a maioria das espécies vive parcialmente na água, parcialmente na terra, constituindo-se no primeiro grupo de cordados a viver fora da água. Entre as adaptações que permitiram a vida terrestre incluem pulmões, pernas e órgãos dos sentidos que podem funcionar tanto na água como no ar. Dos animais adaptados ao meio terrestre, os anfíbios são os mais dependentes da água. Foram os primeiros a apresentar esqueleto forte e musculatura capaz de sustentá-los fora d'água.
Sua pele é bastante fina e para evitar o ressecamento provocado pela exposição ao sol, possui muitas glândulas mucosas. Estas liberam um muco que mantém a superfície do corpo úmida e lisa, diminuindo o atrito entre a água e o corpo durante o mergulho.
A epiderme também possui pouca quantidade de queratina, uma proteína básica para a formação de escamas, placas córneas, unhas e garras. A ausência destas estruturas os torna frágeis em relação à perda de água e também quanto à sua defesa de predadores. Por isso, alguns anfíbios desenvolveram glândulas que expelem veneno quando comprimidas.
A respiração dos anfíbios pode ocorrer através de brânquias e da pele (na fase larval e aquática) e da pele e de pulmões quando adultos e terrestres.
São ectotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. Por isso, em épocas frias ou muito secas, muitas espécies enterram-se sob o solo aí permanecendo até a época mais quente e chuvosa. Este comportamento, em muitos locais do Brasil, deu origem à lenda de que os sapos caem do céu, pois, com a umidade provocada pelas chuvas, os anfíbios saltam das covas onde estavam em estado de dormência, para a atividade.
Também dependem da água para se reproduzirem: a fecundação ocorre fora do corpo da fêmea e o gameta masculino necessita do meio aquoso para se locomover até o óvulo da fêmea. Esta dependência ocorre também porque os ovos não possuem proteção contra a radiação solar e choques mecânicos. O desenvolvimento da larva é indireto, ou seja, a larva após a eclosão do ovo, passa por várias transformações até atingir a forma adulta, como acontece com o girino.
A maioria das espécies de anfíbios apresenta hábitos alimentares insetívoros, sendo, portanto, vertebrados controladores de pragas. Muitas espécies, sensíveis a alterações ambientais (desmatamento, aumento de temperatura ou poluição) são consideradas excelentes bioindicadores. A diminuição de certas populações tem sido atribuída a alterações globais de clima e para certos biomas do Brasil, como a Mata Atlântica, os declínios populacionais ou mesmo extinção de anfíbios têm sido atribuídos ao desmatamento.
Algumas espécies, como a perereca-da-folhagem (Phyllomedusa bicolor) e o sapinho pingo-de-ouro (Brachycephalus ephipium) têm sido alvo de estudos bioquímicos e farmacológicos, para isolamento de substâncias com possíveis usos medicinais. Estes são apenas dois exemplos de uso potencial de anfíbios, que têm despertado interesse científico e comercial internacional e gerado problemas de "pirataria biológica" devido a falta de uma política clara sobre o uso da biodiversidade do Brasil.

Classe: reptilia
Características Gerais
Os repteis são vertebrados que conquistaram efetivamente o meio terrestre, pois são de fecundação interna, ovíparos (ovos com casca) na maioria, vivíparos (sucuri) ou ovovivíparos (cascavel).
Possuem anexos embrionários: saco vitelino, córion, âmnion, alantóide. Excretam ácido úrico. Não sofrem metamorfose e a pele é seca e impermeável, protegida por escamas ou placas de queratina (proteína). A respiração é sempre pulmonar, desde o nascimento, inclusive nos aquáticos.
São cordados, vertebrados, deuterostômios, tetrápodes, celomados, amniotas, alantoidianos, pecilotérmicos. O esqueleto é predominantemente ósseo.
Estão adaptados para viverem na água (tartaruga, jacarés) ou na terra (cobras, lagartos, lagartixas), mas todos respiram por pulmões.
O padrão circulatório dos répteis é semelhante ao dos anfíbios.
Seu coração tem três câmaras (dois átrios e um ventrículo), e são os mesmos dois circuitos: circulação pulmonar e circulação sistêmica. Entretanto, o ventrículo único dos répteis é parcialmente dividido pelo septo de Sabatier, o que torna a mistura de sangue arterial e venoso apenas parcial. O sangue que flui pela circulação sistêmica para os tecidos do corpo é mais saturado em oxigênio que aquele recebido pelos tecidos dos anfíbios.
Apesar dessa diferença anatômica e funcional, a circulação dos répteis também é dupla e incompleta, pelos mesmos motivos expostos anteriormente para a circulação dos anfíbios.
A exceção é a circulação dos répteis crocodilianos, como os crocodilos e os jacarés.
O ventrículo desses animais é completamente dividido, e o coração perfaz quatro câmaras: doi átrios e dois ventrículos. Entretanto, na emergência das artérias pulmonar e aorta, há uma comunicação, o forame de Panizza, pelo qual ainda ocorre mistura de sangue arterial e venoso.
A articulação do crânio com a 1a vértebra é feita por um côndilo ocipital, o que permite movimentos da cabeça mais amplos, quando comparados com os anfíbios.
Possuem boca com dentes, exceto as tartarugas que possuem bico. O tubo digestivo é completo e termina na cloaca, juntamente com os aparelhos reprodutor e excretor.
Enquanto peixes e anfíbios apresentam rins mesonefros (torácicos), de répteis em diante os rins serão metanefros (abdominais), melhorando muito a capacidade filtradora do sangue.
Ovo com estruturas que protejam o embrião contra a perda excessiva de água. Esse tipo de ovo, citado nesse último item, é chamado genericamente de ovo terrestre.
Possui uma casca protetora, resistente e porosa, e um sistema de membranas e de bolsas internas.

Classe: mammalia
São os animais mais evoluídos e também originam-se a partir dos répteis primitivos.
A característica principal desta classe é a presença de glândulas mamárias desenvolvidas, nas fêmeas, para a nutrição de seus filhotes. Pelo fato de apresentarem, em sua maioria, desenvolvimento embrionário no interior no útero da mãe, o risco de serem devorados por predadores nessa fase é o mínimo possível.
São também homeotermos e vivem em todos os tipos de habitat: regiões frias, quentes, secas, úmidas, aquáticas, etc.
Sistema Tegumentário
Os mamíferos são revestidos por uma pele que apresenta pêlos e glândulas, além de alguns anexos como: chifres, garras, unhas, cascos,
Sistema Circulatório
A circulação é dupla e completa. Coração (revestido pelo pericárpio) completamente dividido em 4 câmaras (2 trios, 2 ventrículos); persiste apenas o arco esquerdo; glóbulos vermelhos anucleados, geralmente em forma de discos bicôncavos. A circulação é fechada, dupla e completa.

3-    Apresentar uma característica que diferem os grupos?

Rã e Largato: a Rã e um anfíbio (possui fase inicial no meio aquático e fase adulta terrestre,são ectodérmicos , sua pele e espessa, necessitando da umidade para protege-los). E o largato e um reptil tendo a pele resistente, seca e revestida de escamas e rica em queratina, que oferece proteção contra o dessecamento e agressões. Possui o ovo com casca amniótico que contem alimento para manter o desenvolvimento embrionário no ambiente terrestre. Possui economia hídrica.

Serpente peçonhenta e não peçonhenta
Cobras peçonhentas tem a cabeça triangular, bem destacada no corpo e cobertas por escamas pequenas. No olho têm a pupila em forma de fenda vertical. Suas escamas são ásperas e com arestas. Possuem dentes inoculadores. Seus movimentos são normalmente lentos e vagarosos.
Cobras não peçonhentas tem cabeça arredondada pouco destacada no corpo e com grandes escamas formando placas. No seu olho sua pupila é redonda. Suas escamas são achatadas e lisas. Não possuem dentes peçonhentos.

Tubarão e baiacu
Baiacu
 Os baiacus ou peixes-bola são peixes venenosos das famílias Tetraodontidae e Diodontidae, comuns na costa brasileira. São muito fáceis de identificar devido ao comportamento de aumentarem o volume corporal através da ingestão de ar ou água. Tal comportamento se justifica pelo fato do diâmetro do peixe aumentar e os predadores não poderem engoli-lo.
 A tetrodotoxina (TTx) é a principal neurotoxina encontrada nos baiacus e pode ser isolada em maiores concentrações nas vísceras (especialmente gônadas, fígado e baço) e na pele do peixe1. O peixe não produz as toxinas, apenas as armazena em alguns órgãos corporais, usando-a como defesa contra predadores.
Tubarões: Os tubarões são pertencentes a classe dos Chondrichthyes. Isto significa que eles apresentam estrutura óssea formada por cartilagem (como as raias).Os tubarões podem ser marinhos, carnívoros, pelágicos, em quase sua totalidade, eles vão habitar as águas costeiras e também oceânicas, do fundo à superfície. São animais nectônicos, feitos para o ambiente em que vivem e evoluíram.São adaptados, ocupam diversos nichos ecológicos, tanto de ambientes árticos quanto de ambientes tropicais. Sua distribuição ocorre ao redor do globo, podendo ser chamado ( o grupo) como cosmopolita. Ao redor do planeta são conhecidas cerca de 400 espécies (88 no Brasil), sendo que o tamanho será diverso entre as espécies podendo variar de 0,10m a 18m de comprimento total de corpo.

Morcego e primata
- O morcego é um animal mamífero que possui a capacidade de voar.
- Os estudiosos já catalogaram quase 100 mil espécies de morcegos, sendo que variam de cor, tamanho, peso e formato do corpo.
- Alimentam-se, principalmente, de frutas, insetos, sangue de animais (poucas espécies hematófagas), peixes, néctar e pólem.
- Ao voar a noite, utilizam um sistema de localização conhecido como biosonar (emissão de ondas ultra-sônicas através das narinas ou boca) Algumas espécies se orientam através dos ecos. Embora possuam este recurso, apresentam visão de boa qualidade.
- Dependendo da espécie, a vida de um morcego vai de 10 a 25 anos de idade.
- Podem transmitir a raiva para o ser humano, através da mordida com seus pequenos e afiados dentes.
-São importantes para o perfeito funcionamento dos ecossistemas, pois atuam na polinização e na distribuição de sementes pelas florestas.
- Atingem a maturidade sexual (período de reprodução) por volta dos dois anos de idade.
- Habitam locais úmidos e escuros, principalmente cavernas e construções abandonadas.
- Muitas atividades dos morcegos são realizadas no final da tarde e a noite.


4-    Caracterizar o casco da tartaruga?

O casco consiste na carapaça que se torna uma armadura, e plastrão que localiza-se na região ventral. E composto por duas camadas externa rígida de queratina e uma camada interna óssea. A camada óssea é uma fusão de costelas, vértebras e diversos elementos de ossificação dérmicas. Essa carapaça e fundida as costelas não permite a expansão do tórax para a sua respiração. Portanto elas solucionaram este problema através do emprego de certos músculos abdominais e peitorais como o diafragma.

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